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A Vida Espiritual da Criança


Investir tempo na infância significa semeadura com garantia de vitória. É neste período onde ela desenvolve confiança e aonde o calor afetivo, vindo do meio familiar, vai gerar vida segura e uma personalidade saudável.

Infância (0 a 2 anos) – A coisa mais importante no desenvolvimento da fé durante este período é o conceito de confiança básica. Isto quer dizer que a criança está aprendendo a confiar nos outros e em si mesma. É a pedra fundamental da personalidade da criança. Esta habilidade determina como a criança verá o mundo e tomará todas as suas decisões importantes. É a base para qualquer religião. Um senso de confiança saudável, que á aprendido através dos pais e outras pessoas importantes, são essenciais para a formação de uma fé saudável.


Estágio Um (Criança de 2 a 6 anos) – A fé desta criança é caracterizada pela intuição. As crianças não separam os fatos da fantasia, o natural do sobrenatural, o saber do sentir. Elas interpretam os acontecimentos com bastante imaginação porque elas não raciocinam como os adultos. Também a fé é limitada pela dependência dos pais. A autoridade de sua fé está na comunidade e em suas tradições. O conteúdo da fé destas crianças depende do que os adultos falam e vivem, mas elas estarão tentando interiorizar esta fé para si mesma.

Estágio Dois (Crianças de 7 a 12 anos) – Elas estão saindo do período da fé fantasia e tem mais interesses em fatos, personalidades e exemplos concretos. Podem distinguir a realidade da fantasia e juntar logicamente os acontecimentos da tradição cristã, e por isso elas começam a desenvolver uma fé pessoal única. A importância do grupo faz este período importante para a introdução da criança na participação ativa da vida da igreja. A fé é uma questão de convicção pessoal em vez de herança da fé dos pais. É importante usar histórias para que elas possam explorar os possíveis papeis e situações em sua própria vida. O maior problema com este período é que elas podem ser legalistas, enfatizando obras e regras, exigindo perfeição na conduta cristã. Os líderes precisam ajudar estas crianças a serem mais abertas e nutrirem um relacionamento com Cristo.


Fonte: Professora Tânia Adel, em seu livro "Como contar histórias: a arte de contar histórias para o evangelismo infantil", editora AD Santos.



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