Inclusão da pessoa com
deficiência na igreja
Por
Tatiane Almeida
“E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que
Deus não faz acepção de pessoas”.
(Atos
10:34)
O presente material trabalha a inclusão de pessoas com deficiência como
uma responsabilidade social das igrejas. Incluir todas as pessoas configura-se
a essência do Evangelho, pois Deus não faz acepção de pessoas. É a manifestação
do amor de Deus através de nós!
“Toda inclusão depende, primordialmente, do olhar de cada um.”
“Incluir significa promover e reconhecer o potencial inerente a todo ser
humano em sua maior expressão: a diferença.”
“Todo e qualquer empreendimento que visa à inclusão só terá bons resultados
quando o diferente for aceito como parte integrante e indissolúvel do ser
humano.”
(Francisco
Gonçalves, Lara Gonçalves, Paulo Santos, 2010)
CAPÍTULO 1 – A INCLUSÃO
O QUE É INCLUSÃO?
“Inclusão
é o privilégio de conviver com as diferenças"
(Mantoan)
(Mantoan)
A educação é um direito assegurado pela
Constituição Federal a todas as pessoas. Não poderia ser diferente quando se
trata de pessoas com deficiência. No ambiente educacional, incluir implica repensar a
pedagogia e a didática de modo que todos possam aprender conjuntamente. A educação inclusiva tem como principal propósito ajudar
escolas e educadores a permitir que todos os alunos, em sua diversidade, possam
aprender juntos. É repensar o próprio objetivo da educação, descolando o foco
da transmissão do conhecimento que foi acumulado pelo professor para o
potencial de aprendizagem que os alunos apresentam.
No Brasil, a inclusão da pessoa com
deficiência é garantida por diversas Leis de amparo à inclusão. Em 2015, foi
aprovada a Lei Brasileira da Inclusão (LBI), que é bem clara ao afirmar os
direitos das pessoas com deficiência com base na Convenção Internacional sobre
os Direitos das Pessoas com Deficiência, que se tornou uma referência para se
discutir a inclusão no país.
Antes mesmo da LBI de 2015, a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96 aprovada em 20 de dezembro de
1996, define que o acesso à educação da pessoa com deficiência seja realizado
por meio da Educação Especial (que é uma modalidade de educação)
preferencialmente no ensino regular, ou seja, a pessoa com deficiência tem o
direito de estudar na mesma escola e na mesma sala de aula dos alunos ditos
normais! Art.
58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
e altas habilidades ou superdotação. (LDB).
Em síntese, a educação inclusiva é um esforço de todos e
consiste na ideia de todas as pessoas terem acesso, ao sistema de ensino.
Não é tolerado nenhum tipo de discriminação, seja de gênero, etnia, religião,
classe social, condições físicas e psicológicas, etc.
A INCLUSÃO NA IGREJA. No ambiente da igreja, incluir implica ser a
responsabilidade social da igreja, além de ser um ato de amor e obediência a
Deus, de modo que todos possam ter acesso a Palavra redentora da Cruz!
Reproduzirei
abaixo um trecho do livro “Deficiente – O desafio da inclusão na
igreja” escrito pela missionária Brenda Darke, inglesa, radicada na Costa Rica.
O livro é fruto da preocupação de longa data da autora que não aceita ver uma
igreja que reproduz os preconceitos culturais e se distancia da prática do amor
exigido por Jesus.
O
ideal seria sempre incluir a todos para evitar o isolamento e marginalização.
Com frequência, as pessoas com deficiência não são bem-vindas nas atividades da
igreja em razão de nossos medos, que impedem a interação com elas. Se quisermos
realmente perder esse medo, é melhor não isolá-las, pois a falta de contato só
faz aumentar este receio. Por fim, se não conseguirmos incluí-las na vida
eclesiástica, estas pessoas acabarão indo embora.
Por
outro lado, devemos considerar a realidade. Certamente algumas pessoas com
deficiência se integrarão muito bem na escola dominical e em outras atividades
da igreja, pois a sua incapacidade não é grave ou a sua conduta ou habilidade
social não estão afetadas. Aquelas que apresentam uma disfunção grave, profunda
ou até múltipla têm necessidades mais específicas. Para esses casos, algumas
pessoas defendem um programa muito diferente e não integrado com os demais
membros da igreja.
Devemos
avaliar cada caso e nunca excluir a possibilidade de integração. Se isso não
funcionar, é possível organizar uma sala de aula especial para essas pessoas. A
palavra-chave é “inclusão”, o que implica mantê-las na igreja, incluídas em
nossos planos e com suas necessidades especiais levadas em conta.
De acordo com o Pastor
Antônio Ramos, na cultura Judaica antiga, os rabinos pensavam e ensinavam que
pessoas com deficiência eram invariavelmente vítimas do castigo de Deus, e que
as crianças só atrapalhavam as cerimônias religiosas. Houve ocasiões, porém,
que Jesus confrontou esses pensamentos errôneos dizendo: “... Deixai vir a mim
os pequeninos e não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. (Lc.18:16
e Jo.9:1-11). A acessibilidade aos templos torna-se algo urgente e um
instrumento de exemplo para todo o restante da sociedade; pois a igreja como
formadora de opinião, deve ser a primeira a dar vez e voz aos seus membros com
deficiência, familiares e amigos.
CAPÍTULO 2 – DEFININDO CONCEITOS E REMOVENDO AS BARREIRAS
"Um direito adiado é um direito negado."
(Martin Luther King)
I – Integração ou inclusão? No contexto da inclusão escolar, esses dois termos são
amplamente discutidos. Um se opõem ao outro e para os defensores da inclusão, incluir
é diferente de integrar. Na integração, o sujeito é que deverá se adaptar ao
ambiente. No âmbito da inclusão, o ambiente é que deverá se ajustar ao sujeito
e garantir o seu acesso, eliminando as barreiras existentes para garantir a sua
aprendizagem. O que você tem feito em sua
igreja? As pessoas estão sendo integradas ou incluídas nos ambientes de ensino?
II – Inclusão e
barreiras. Promover a inclusão das pessoas com
deficiência na igreja significa a retirada das barreiras existentes
proporcionando acesso ao ensino da Palavra e o Culto. A LBI, citada
anteriormente, e perfeitamente aplicada ao contexto eclesiástico, considera barreira qualquer entrave, obstáculo,
atitude ou comportamento que limite ou impeça a participação social da pessoa,
bem como o gozo, a fruição e o exercício de seus direitos à acessibilidade, à
liberdade de movimento e de expressão, à comunicação, ao acesso à informação, à
compreensão, à circulação com segurança, entre outros, classificadas em:
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas
vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso coletivo;
c) barreiras nos transportes: as existentes nos sistemas
e meios de transportes;
d) barreiras nas comunicações e na
informação: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte
ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por
intermédio de sistemas de comunicação e de tecnologia da informação;
e) barreiras atitudinais: atitudes ou
comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da pessoa com
deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas;
f) barreiras tecnológicas: as que dificultam
ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias.
É possível perceber, então, que as igrejas precisam
modificar sua estrutura física (salas, calçadas, acessos, recepção, classes
dominicais, etc), o treinamento de professores de todas as classes e categorias
de ensino, bem como a atitude dos demais membros para que se possa garantir o
acesso e a permanência da pessoa com deficiência nos templos.
III – Eliminando as barreiras. Para pessoas com surdez: O MEC criou uma cartilha (Ideias para ensinar português para alunos surdos) que
auxilia o professor no desenvolvimento de práticas educacionais na sala de aula
comum e no atendimento educacional especializado. O material está disponível no
endereço: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/port_surdos.pdf ou no site do Ministério. As ideias contidas
neste manual poderão ser adaptadas ao contexto eclesiástico. Além das
estratégias didáticas, o surdo precisará de interprete de Libras para ajudar na
comunicação.
b) Para pessoas com deficiência física: treino em uso de tecnologias
assistidas e do computador, adaptação de material pedagógico, criação de
pranchas de comunicação e outros dispositivos de comunicação alternativa ou
ampliada, dentre outros.
c) Para pessoas com deficiência intelectual. Estratégias específicas, flexibilização e adaptação de
conteúdos e mediação da aprendizagem.
d) Para pessoas cegas e com baixa visão: Uso de material em Braille e uso de materiais adaptados
e acessíveis e leitores de tela.
CAPÍTULO 3 – TERMINOLOGIA
“Somos o que fazemos, mas somos, principalmente,
o que fazemos para mudar o que somos”.
(Eduardo Galeano)
ü Não use pessoa portadora de necessidades especiais,
pessoa com necessidades especiais, ou qualquer outro termo.
ü O termo “pessoas portadoras de necessidades especiais”
está em desuso.
ü No texto aprovado pela Convenção Internacional para
Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidades das Pessoas com Deficiência, em
2006, estabeleceu a terminologia mais apropriada: Pessoas com deficiência.
ü Há uma associação negativa com a palavra “deficiente”,
pois denota incapacidade ou inadequação à sociedade.
ü A pessoa não é deficiente, ela tem uma deficiência.
ü Não usar o termo necessidades
especiais.
É importante combatermos expressões que tentem atenuar as
diferenças, tais como: “pessoas como capacidades especiais”, “pessoas especiais
“e as mais famosas de todas: pessoas com necessidades especiais”. As diferenças
têm de ser valorizadas, respeitando-se as necessidades de cada pessoa.
Não usar o termo portador. A condição de ter
deficiência faz parte da pessoa. A pessoa não porta uma deficiência ela “tem
uma deficiência”.
CAPÍTULO 4 – OS TIPOS DE DEFICIÊNCIA
Inclusão: “ato ou efeito de incluir(-se). Estado daquilo que ou de quem
está incluso, inserido, metido, compreendido dentro de algo, ou envolvido,
implicado em; de alguém em um grupo”
(HOUAISS, 2004)
Deficiência é o termo empregado para definir a ausência
ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. As
deficiências podem ser congênitas (nascem com a pessoa) ou adquiridas. As
várias deficiências podem agrupar-se em cinco conjuntos distintos, sendo eles:
Deficiência Visual. Deficiência visual é a perda ou redução das funções
básicas do olho e do sistema visual. Existem dois grupos de deficiência:
Cegueira – há perda total da visão ou pouca capacidade de enxergar. Seu
processo de aprendizagem será através dos sentidos remanescentes (tato,
audição, olfato, paladar) utilizando o sistema BRAILE como principal meio de
comunicação escrita. Baixa visão – define-se pelo comprometimento do
funcionamento visual dos olhos, mesmo depois de tratamento ou correção. O
processo educativo do aluno com baixa visão se desenvolverá, por meios
visuais com emprego de recursos específicos como escrita ampliada, lupa, entre
outros.
Deficiência auditiva. A deficiência auditiva é a perda parcial ou
total da audição em um ou ambos os ouvidos. Pode ser de nascença ou causada por
doenças. É definido surdo toda pessoa cuja audição não é funcional no
dia-a-dia, e considerado parcialmente surdo todo aquele cuja capacidade de
ouvir, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.
Deficiência intelectual. Deficiência intelectual é a designação que
caracteriza os problemas que acontecem no cérebro e levam a um baixo
rendimento, mas que não afetam outras regiões ou áreas cerebrais. Esse tipo de
deficiência caracteriza-se por registrar um funcionamento intelectual geral,
significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento,
concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta
adaptativa ou da capacidade do indivíduo em responder adequadamente às demandas
da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados pessoais,
habilidades sociais, desempenho na família e comunidade, independência na
locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer e trabalho.
Deficiência Física. Podemos definir a deficiência física como
“diferentes condições motoras que acometem as pessoas comprometendo a
mobilidade, a coordenação motora geral e da fala, em consequência de lesões
neurológicas, neuromusculares, ortopédicas, ou más formações congênitas ou
adquiridas” (MEC,2004). A
deficiência física se refere ao comprometimento do aparelho locomotor que
compreende o sistema Osteoarticular, o Sistema Muscular e o Sistema Nervoso. As
doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em
conjunto, podem produzir grandes limitações físicas de grau e gravidades
variáveis, segundo os segmentos corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida.
(BRASIL, 2006, p. 28)
Deficiência múltipla. A deficiência múltipla é a associação de
duas ou mais deficiências, sejam intelectuais, físicas, distúrbios neurológicos,
emocionais, linguagem e desenvolvimento educacional, vocacional, social e
emocional.
CAPÍTULO 5 – TRANSTORNOS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
“A primeira
condição para modificar a realidade consiste em conhecê-la”.
(Eduardo Galeano)
O
aprendizado é um processo complexo, dinâmico, que resulta em modificações
estruturais e funcionais permanentes no SNC (Sistema Nervoso Central).
Transtorno de aprendizagem: Compreendem uma inabilidade específica, como
de leitura, escrita ou matemática, em indivíduos que apresentam resultados
significativamente abaixo do esperado para seu nível de desenvolvimento,
escolaridade e capacidade intelectual. Nos transtornos de aprendizagem, os
padrões normais de aquisição de habilidades estão perturbados desde os estágios
iniciais do desenvolvimento, ou seja, não são adquiridos, decorrentes de falta
de estimulação adequada ou qualquer forma de traumatismo ou doença cerebral.
Para identificar os transtornos de aprendizagem é preciso que o indivíduo seja
submetido a uma avaliação multidisciplinar (neurologista, fonoaudiólogo,
psicólogo, psicopedagogo e outros).
Dificuldade de aprendizagem (DA): Resulta da
influência de condições ou eventos transitórios na vida do indivíduo que estão
interferindo negativamente no ato de aprender. Pode ser mudança de escola,
troca de professor, nascimento de um irmão, separação dos pais, perda de uma
familiar, falta de sono, problemas de saúde, entre outros.
CAPÍTULO 6 – PLANEJAMENTO DE ENSINO
"É apenas com o
coração que se pode ver direito; o essencial é invisível aos olhos."
(Antoine de Saint Exupéry)
(Antoine de Saint Exupéry)
Agora que você já
conhece os tipos de deficiência e tantos outros aspectos que envolvem a
inclusão da pessoa com deficiência na igreja, chegou o momento de planejar as
lições bíblicas. Vamos lá!
FLEXIBILIZAÇÃO DE CURRÍCULO. No ambiente educacional, flexibilizar o currículo
significa romper com as barreiras de acesso ao conhecimento. São modificações do planejamento, objetivos, atividades e formas
de avaliação, no currículo como um todo ou em aspectos dele, de forma a
acomodar todos os estudantes. A flexibilização do currículo
escolar é feita para torná-lo mais maleável e dinâmico e para atender as
peculiaridades dos estudantes de inclusão. Ele deve considerar as dificuldades
e, principalmente, as potencialidades do estudante, priorizando o
desenvolvimento das habilidades sociais e cognitivas.
No ambiente eclesiástico, ou seja, na igreja, podemos flexibilizar
o currículo da Escola Bíblica e do Culto infantil de igual modo. A diferença
está apenas no que será ensinado!
Na flexibilização do currículo da Escola
Bíblica e do Culto infantil, o professor e líder de Ministério deverão definir
os seguintes critérios:
ü O que o aluno deve aprender?
ü Como e quando aprender?
ü Que formas de
organização do ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem?
ü Como e quando avaliar o aluno?
É importante:
ü
Priorizar
os conteúdos que sejam essenciais;
ü Priorizar objetivos que enfatizem a salvação;
ü
Sequências
didáticas com grau de exigência de acordo com as potencialidades do estudante.
PLANO
EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO(PEI).
O PEI é instrumento utilizado para adaptar o
currículo escolar, conforme as necessidades de cada aluno com deficiência. O
professor da Escola Bíblica e do Culto infantil poderá utilizar o mesmo modelo
para elaborar as suas aulas. O modelo que sugerimos abaixo foi adaptado para a
realidade eclesiástica e está muito parecido com o Plano de aula comum. Na
internet existem outros modelos.
Igreja
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Professor(a)
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Classe:
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Objetivos:
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Recursos:
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Estratégias
de ensino:
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Critérios de
avaliação:
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CAPÍTULO 7 – COMO ORGANIZAR AS ATIVIDADES
Estruturação prévia do ambiente
ü Organizar a sala de aula com antecedência; nunca esperar
até que as pessoas cheguem, para então começar a arrumar a sala.
ü Posicionar estrategicamente os participantes com
deficiência, tendo voluntários para apoiá-los.
ü Elaborar um programa estruturado em curtos espaços de
tempo e com variedade de atividades.
ü Preparar os materiais com antecedência.
ü Utilizar recursos visuais.
Em classes de Classe de Escola Bíblica
ü Os ensinamentos devem ser simples.
ü Tratar apenas um ponto de cada vez.
ü A linguagem deve ser clara, sem metáforas ou linguagem
figurada. Procurar falar de maneira muito concreta. Usar exemplos do cotidiano
que sejam conhecidos pelos alunos com deficiência.
ü Possibilitar experiências concretas em vez de
representações. Por exemplo, mostrar um vaso e não o desenho de um vaso.
ü Mostrar exemplos daquilo que vai ser feito pelos alunos
(um modelo ou o objeto completamente pronto).
ü Separar as fases de uma atividade em tarefas curtas, a
fim de que seja cumprida uma de cada vez.
ü Usar canções curtas e com repetições, pois são mais
fáceis de aprender.
ü Utilizar uma versão mais simples da Bíblia (como a Nova
Tradução na Linguagem de Hoje).
ü Mudar de atividades com frequência. Cada atividade deve
durar no máximo dez minutos ou menos que isso, pois a capacidade de
concentração desses alunos é limitada.
ü Os avanços, ainda que muito pequenos, e sem que se
esperem mudanças, devem trazer satisfação ao líder. Sejamos muito flexíveis! O
leque de capacidades é muito grande, e eles podem nos surpreender. É sempre
aconselhável ter alternativas preparadas.
ü Incentivar cada aluno com palavras de apreço, mesmo
quando ele não tenha realizado todo o trabalho.
Referência:
DARKE, Brenda. Deficiente? O desafio da inclusão na igreja. São
Paulo: Hagnos, 2015.
A IGREJA E O DESAFIO DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. Pastor
Antônio Ramos. Igreja Ev. Congregacional da Ilha da Madeira. Disponível em:
www.recantodasletras.com.br
INCLUSÃO
NA IGREJA, NA ESCOLA DOMINICAL OU EM PEQUENOS GRUPOS: INTEGRAÇÃO OU SEGREGAÇÃO?
Brenda Darke. Disponível em: http://ultimato.com.br
GALERY, Andreia Pinto Augusto (Org). A escola para todos e para cada
um. São Paulo: Summus, 2017.
LEI
BRASILEIRA DE INCLUSÃO (LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.).
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO
NACIONAL (LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996).
PARABÉNS PELO CONTEÚDO RICO E MUITO ESCLARECEDOR, COM CERTEZA, TROUXE INFORMAÇÕES PRECIOSA PARA O TRABALHO COM A EDUCAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO MINISTERIO INFANTIL, QUE É A BASE PARA UM CRESCIMENTO SATISTATÓRIO, DENTO DOS RELACIONAMENTOS. AMEI TUDO.
ResponderExcluirELISABETE AZEREDO
Ola, fazendo uma correção ortográfica: satisfatório e dentro****
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